quarta-feira, 1 de setembro de 2010

MUSEUS: CULTURA TAMBÉM É DIVERSÃO


Dentre tantas opções de lazer que Minas oferece, os museus é uma excelente opção de diversão agregada com cultura para ocupar os dias.
Como alguns exemplos de museus, temos: Museu da Inconfidencia e do Aleijadinho, na cidade histórica de Ouro Preto; Museu Animá de Paula, em Belo Horizonte e, também o Museu dos Caraças, localizado na região de Catas Altas.



MUSEU DO ALEIJADINHO

O Museu do Aleijadinho foi criado em Ouro Preto, em 1968, para reunir, conservar, preservar e difundir objetos de arte sacra e documentos gráficos de valor histórico, além de realizar pesquisas e estimular atividades no campo da história da arte. A denominação do museu é uma homenagem ao maior artista ouro-pretano de arte barroca Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, patrono da arte no Brasil. Ele foi o construtor, dentre tantos monumentos, da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, onde se abriga o museu. Aleijadinho viveu em Minas Gerais, de 1730 (data provável) a 18 de novembro de 1814.



MUSEU DO CARAÇA


Segundo os bandeirantes um trecho da serra do Espinhaço tem o perfil de uma cara grande, uma "Caraça" . O Parque do Caraça, como é mais conhecido, pertence a Província Brasileira da Congregação da Missão e é considerado um dos principais atrativos turísticos de Catas Altas.

A Caraça está a 120 quilômetros de Belo Horizonte e a 26 quilômetros da sede de Catas Altas, por estrada asfaltada e a 5,5 km em linha reta interceptados pelos picos da Serra de Catas Altas e pelo da Carapuça.
Em 1821, surgia sua vocação educacional, com o funcionamento do Colégio Caraça, sob a direção dos padres lazaristas. Em 1968, um incêndio interrompeu a história do colégio, às vésperas de seus 150 anos. O fogo destruiu salas de aula, a biblioteca e o teatro. Diversos restaurações foram promovidas na segunda metade dos anos 80.
Museu do Caraça -tem mais de 200 anos e foi o quarto onde viveu e morreu o fundador do Caraça, o irmão Lourenço. Depois do incêndio, em 1968, a capela foi transformada em museu, onde se pode encontrar diversos objetos que pertenceram aos padres e alunos do Colégio.



MUSEU DA INCONFIDÊNCIA


O Museu da Inconfidência, em Ouro Preto, foi criado em 1938, com a finalidade de abrigar objetos e documentos relacionados aos fatos históricos da Inconfidência Mineira e a seus protagonistas, e também obras de arte ou de valor histórico, consideradas expressivas para o conhecimento da formação de Minas Gerais.
O Museu da Inconfidência tem importante coleção de arte barroca, com oratórios, esculturas de madeira talhada e policromada, presépios e retábulos dos séculos XVIII e XIX.
Integrando o Grupo de Museus e Casas Históricas de Minas Gerais, na metade da década de 1970, o Museu da Inconfidência passa à condição de museu nacional, em 1990.



MUSEU INIMÁ DE PAULA


Nascido em 7 de dezembro de 1918, na pequena cidade mineira de Itanhomi, Inimá chega ao Rio de Janeiro em 1940, exercendo ofícios modestos que lhe garantiriam a sobrevivência. Com uma formação autodidata, dotado de enorme obstinação, transformou-se em um dos principais expoentes da pintura produzida no país no pós-guerra, figurando entre os maiores paisagistas modernos, ao lado de Guignard e Pancetti.
De índole lírica, era um artesão das cores, sendo considerado o nosso grande fauvista. Sua pintura, altamente elaborada e estruturada, com características bem definidas e pessoais, mostra, através de fartas e generosas pinceladas, paisagens de múltiplas tonalidades, encantando o espectador.
Após o registro de quase duas mil obras em seis anos e da edição histórica de dois volumes de obras catalogadas, a diretoria da Fundação deu inicio à viabilização do museu que eterniza a grande obra e a história de vida desse grande pintor mineiro.
O museu conta com espaços, estrutura e equipamentos comparáveis aos melhores museus do primeiro mundo. Além dos salões do acervo permanente e o espaço cultural, o museu tem um salão de exposições virtuais.

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