O Espaço do Conhecimento TIM/UFMG foi inaugurado em março desse ano e integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade. A professora do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais e curadora do Espaço, Patrícia Kauark, afirma: “Todos os homens têm, por natureza, desejo de conhecimento. Nesse objetivo é que as pessoas saiam com mais perguntas do que respostas e uma imensa vontade de pesquisar. Para tanto, estamos trabalhando com uma imagem absolutamente nova em Belo Horizonte e, portanto, bastante atrativa.”
Na verdade, o Espaço já chama a atenção pela sua arquitetura, que na minha opinião, lembra os painéis solares de satélites e sondas espaciais, e já nos faz mergulhar no universo espacial. De noite bem no centro do prédio nos é revelado um painel eletrônico HD onde imagens são transmitidas. A visita ao Espaço é bem interessante e deve ser feita ao contrário, do último para o primeiro andar. O Planetário encontra-se no quarto andar, e é uma viagem mágica em 3D pelo nosso sistema solar e pelas constelações. Os demais andares é uma exposição chamada “Demasiado Humano”, cada andar procura compreender três perguntas básicas: ‘De onde viemos?’, ‘Quem somos?’ e ‘Para onde vamos? A Exposição é uma mistura de Arte com aula de ciências e tudo é muito didático, com experimentos científicos, sonorização, painéis de Bluetooth, Wi-Fi, também há miniaturas de seres pré-históricos e até fósseis.
Quando entrei no prédio passei por painéis na parede onde há ilustrações muito curiosas, uma mistura de pinturas rupestres com desenho das constelações, e comecei a refletir que a ligação humana com o espaço. As constelações, as órbitas dos planetas, as fases da lua, os desenhos das estrelas, começaram a ser observados na Antiguidade e eram usados para facilitar a localização, a organização do calendário e até mesmo para ler o futuro. Hoje, a teoria científica moderna para a criação do mundo, o “Big-Bang”, tem sua origem na observação espaço e há uma imensa busca por novas tecnologias que nos levem a explorar e compreender mais os mistérios do universo, na esperança de que lá estejam as respostas que procuramos. Parece que quanto mais nós descobrimos o universo mais ele se esconde de nós.
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