quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A identidade mineira em Amilcar de Castro




Amilcar de Castro (1920-2002) nasceu em Paraisópolis, interior de Minas Gerais. Foi escultor, desenhista, diagramador, gravador, artista plástico e professor. Mas foi na escultura concreta que fez sucesso. Estudou em Belo Horizonte na Faculdade de Direito da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), de 1941 a 1945.

Frequentou entre 1944 e 1950 o curso livre de desenho e pintura com Alberto da Veiga Guignard, na Escola de Belas Artes de Belo Horizonte, e estudou escultura figurativa com Franz Weissmann. Mudou-se em 1952 para o Rio de Janeiro e trabalhou como diagramador em diversos jornais e revistas,como exemplo, nas revistas Manchete e A cigarra.

Em 1953 teve suas primeiras esculturas concretas expostas na 2ª Bienal Internacional de São Paulo. Em 1959 assinou o "Manifesto Neoconcreto".

Em 1960, participou em Zurique (Suíça) da Mostra Internacional de Arte Concreta, organizada por Max Bill. Em 1968 foi para os EUA com uma bolsa de estudo da Guggenheim Memorial Foundation e com o prêmio de viagem ao exterior obtido na edição de 1967 do Salão Nacional de Arte Moderna.

Retornou a Belo Horizonte em 1971 e tornou-se professor de composição e escultura da Escola Guignard, onde trabalhou até 1977. Na Faculdade de Belas Artes da UFMG, deu aula entre as décadas de 1970 e 1980. Em 1990, aposentou-se da docência e passou a dedicar-se exclusivamente à atividade artística. Faleceu aos 82 anos de idade,vitima de insuficiência cardíaca em Belo horizonte. Amílcar de Castro virou referência para os artistas brasileiros.

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